abr 16 2018

Conheça o Concreto Ecológico

por admin em Notícias

Conheça o Concreto Ecológico

As preocupações com o meio-ambiente nem sempre fizeram parte da indústria da construção civil, o que a fez se tornar uma das maiores emissoras do gás CO², que é extremamente nociva à atmosfera do planeta. Porém, percebendo os impactos causados no meio-ambiente nos últimos anos, a busca por alternativas mais sustentáveis se torna cada vez maior, um exemplo disso é a produção do concreto biológico.

O uso excessivo do concreto vem sido discutido entre profissionais da área no mundo todo. Em discussões sobre o assunto, percebeu-se que existem diversos materiais que podem ser utilizados na mistura do concreto e que atualmente são descartados de maneira incorreta pela indústria.

E que materiais são esses?

Ao invés de pedra britada, o concreto pode receber em sua mistura partículas vegetais como cascas de arroz, sobras de cana-de-açúcar, bambu e serragem.

Resíduos como borracha de pneus, cinzas geradas na queima de carvão mineral, areia de fundição, aço, cerâmica, e pó de telhas também são opções.

O importante é que o material seja tão resistente quanto o usado na produção convencional.

Utilizando materiais alternativos na produção do concreto, a sustentabilidade aparece de duas formas. Reaproveitando os materiais, é tida a economia financeira e de recursos, e uma menor emissão de gases causadores do efeito estufa.

Além de causar menor impacto ambiental, o concreto ecológico oferece vantagens como a absorção de impactos, permeabilidade, que possibilita a drenagem das chuvas, entre outras.

Fonte: Blog da Engenharia

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abr 11 2018

Impressora 3D constrói casa em menos de 24 horas


Impressora 3D constrói casa em menos de 24 horas

Com o avanço da tecnologia, é comum o lançamento de novos aparelhos que produzem com menos custos, menos desperdício e mais rapidez. Na construção civil não é diferente, e as novidades são cada vez mais surpreendentes.

A companhia ICON, que atua em conjunto com a ONG NewStory, criou uma impressora que, em menos de 24 horas, constrói uma casa de 60m² com custo de US$ 4.000,00 (aproximadamente R$ 13.000,00).

Vulcan, como foi nomeada a impressora 3D, constrói a estrutura e as paredes da casa, derramando uma mistura de concreto em um padrão pré-estabelecido por software. Os detalhes finais e o teto são feitos por trabalhadores.

“Com a impressão em 3D, você não só possui um ambiente térmico mais fresco e um desperdício próximo de zero, mas também possui velocidade maior, uma paleta de design muito mais ampla e a possibilidade de um salto na acessibilidade”, afirma Jason Ballard, fundador da startup ICON  “Este não é 10% melhor, é 10 vezes melhor”.

A ONG NewStory pretende, até 2019, utilizar a impressora para construir 100 casas em El Salvador, e no futuro, democratizar o seu uso para ONGs ao redor do mundo.

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jul 27 2017

China terá primeira cidade 100% sustentável do planeta

por Rebeca Alexia em Notícias

China terá primeira cidade 100% sustentável do planeta

A China é conhecida por ser um dos países mais poluidores do mundo. Seu crescimento econômico acelerado resultou em grandes prejuízos para o meio ambiente. Hoje, o país é considerado o maior emissor de gases de efeito estufa no planeta.

Mas como para tudo há uma solução, o país está construindo primeira cidade 100% sustentável do mundo. O projeto, que é uma “cidade floresta”, foi desenvolvido pelo arquiteto italiano Stefano Boeri, e terá aproximadamente 40 mil árvores e quase 1 milhão de plantas, de mais de 100 diferentes espécies.

A cidade floresta terá capacidade para abrigar até 30 mil pessoas em seus 175 hectares, e como qualquer outro centro urbano, terá hospitais, escolas, shopping centers, hotéis, e tudo para garantir qualidade de vida à população.

Espera-se que após o período de um ano, a cidade forneça cerca de 900 toneladas de oxigênio, além de filtrar 57 toneladas de poluentes e 10 mil toneladas de dióxido de carbono.

O projeto, financiado pelo setor de planejamento urbano de Liuzhou, tem entrega prevista para o ano de 2020.

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jul 21 2017

Túnel mais longo da América Latina ligará Chile, Argentina e terá conexão com o Brasil

por Rebeca Alexia em Notícias

Túnel mais longo da América Latina ligará Chile, Argentina e terá conexão com o Brasil

O túnel Água Negra é o mais novo projeto que pretende ligar a região de Coquimbo no Chile à província de San Juan na Argentina, tendo ainda ligação com a cidade de Porto Alegre no Brasil. Ele é considerado um dos maiores projetos de integração binacional da América do Sul e sua construção tem sido disputada por 10 consórcios de 29 empresas chinesas e europeias.

Segundo as autoridades argentinas, a licitação para o túnel deverá ocorrer em outubro deste ano. O custo do projeto sairá em torno de US$ 1,5 bilhão (R$ 4,86 bilhões) e será financiado pelos governos da Argentina e Chile, além do financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

O projeto já havia sido pensado em 1996 e tem como principal objetivo melhorar a conexão e logística entre os portos dos Oceanos Atlântico e Pacífico. Segundo o governo do Chile, a construção pode levar de 8 à 10 anos para ser concluída.

Imagem: Tiempo del Leste

 

Hoje, a principal conexão rodoviária entre Argentina e Chile é a estrada Paso de Agua Negra. No entanto, essa rodovia é afetada em certas épocas do ano por fortes nevascas que a levam a ser interditada, outro motivo para a construção do túnel.

Serão dois túneis paralelos, com duas pistas cada. Dos 14 quilômetros de extensão do túnel, 72% ficarão em território argentino, enquanto 28% ficarão em território chileno. Os túneis irão possuir passagens de emergência, sistema de ventilação, medidas anti sísmicas e cabines para socorristas.

O fluxo diário esperado é de 2,2 mil veículos, desses, 70% serão veículos de carga.

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jul 14 2017

Dispositivo para celular permite “enxergar” através das paredes

por Rebeca Alexia em Notícias

Dispositivo para celular permite “enxergar” através das paredes

Mais uma vez a tecnologia se mostra aliada da engenharia, arquitetura, construções e reformas em geral.

A novidade da vez é um dispositivo que nos permite “enxergar” o que há por trás das paredes. O Walabot DIY pode ser conectado ao celular e funciona como um raio-x que detecta movimentos e indica se há canos, fiações elétricas, tubos, e demais objetos por trás das paredes.

Com essa tecnologia é possível evitar acidentes e possíveis danos à estrutura do edifício. Até mesmo pequenos objetos como parafusos podem ser detectados pelo Walabot DIY, que detecta elementos em uma profundidade de até dez centímetros.

O dispositivo utiliza de um pequeno sensor 3D, e pode ser conectado ao Smartphone através de um cabo USB.

Para utilizá-lo, basta baixar o aplicativo da WalabotDIY no Play Store, conectar o dispositivo ao celular e pressionar o Smartphone contra a parede.

No momento o aparelho é exclusividade dos EUA, e sua versão mais básica pode ser adquirida no valor de US$ 149,00. As versões com visualização mais detalhada chegam aos US$599,00.

Para entender melhor como funciona o dispositivo, assista o vídeo abaixo.

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jun 29 2017

Flexíveis, duráveis e econômicas: Mantas de Concreto

por Rebeca Alexia em Notícias

Flexíveis, duráveis e econômicas: Mantas de Concreto

As mantas de concreto surgiram durante a Guerra do Afeganistão para a construção de abrigos militares e são utilizadas até hoje em mais de cinquenta países ao redor do mundo.

O material criado pela empresa britânica Concrete Canvas, é flexível e prático, podendo ser empregado em diversas utilidades. A manta é feita com cimento especial que, quando em contato com água, torna-se uma fina camada de concreto, perdendo sua flexibilidade após aproximadamente duas horas.

O tecido é resistente à ataques químicos e climáticos, um isolante térmico e impermeável, e de fácil aplicação, podendo ser moldado de diversas formas.

 

Foto: Concreto Flexível

 

Sua durabilidade é de aproximadamente cinquenta anos, e é pouco propenso a rachaduras, graças às suas finas e flexíveis fibras de polipropileno.

Sua instalação dispensa preparações de grande porte no local e simboliza uma grande economia de tempo, por ter uma aplicação 20 vezes mais rápida que a dos demais, e também economia de materiais, que é de 90%.

Por ser impermeável, o material é ideal para revestir encostas, valas de drenagem, bacias de contenção, entre outros.

Para entender melhor esse material, assista ao vídeo abaixo:

 

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jun 22 2017

Empresa recria BMW para virar Transformer

por Rebeca Alexia em Notícias

Empresa recria BMW para virar Transformer

Carros que viram robôs… Isso te lembra algo? Certamente já lhe veio à mente a famosa franquia de filmes Transformers, que conquistou milhares de fãs ao redor do mundo com seus efeitos especiais e cenas repletas de ação.

Para os espectadores do filme, ter um carro que se transforma em robô é um grande desejo, porém, os mesmos não imaginavam que a ideia um dia viesse a se tornar realidade.

A novidade é que agora esse desejo pode vir a ser realizado graças à Letvision, empresa turca de pesquisa e desenvolvimento, que após oito meses de dedicação e com 16 profissionais envolvidos, conseguiram desenvolver o Letrons, uma adaptação da BMW E92 que se transforma em nada mais nada menos que um Transformer.

O automóvel ainda não possui autorização para ser ser dirigido na estrada, mas pode ser controlado por meio de controle remoto, que quando acionado, transforma o carro em robô em apenas 30 segundos.

O Letrons movimenta a cabeça, pescoço, mãos e dedos, e segundo a empresa responsável, só não anda ainda por falta do investimento necessário.

A empresa define-se como a única no mundo capaz de criar carros capazes de se transformarem em robôs, e ainda afirma que esse é apenas um dos modelos dos 12 que ainda estão por vir.

O objetivo dos criadores é a produção em massa desses veículos para que seja possível adquiri-los.

Ficou curioso para ver essa máquina em ação? Aperte o play!

Imagens: Letrons

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maio 30 2017

3 Importantes Monumentos Latino-Americanos em Estado de Deterioração

por Rebeca Alexia em Notícias

3 Importantes Monumentos Latino-Americanos em Estado de Deterioração

O que torna uma obra grandiosa em sua arquitetura e engenharia é a influência positiva que terá na vida das pessoas que dela irão usufruir.

Com o passar dos anos, um monumento já não tem o mesmo objetivo que tinha antes e é aí que será decidido se ele será preservado ou não.

A maioria das obras de grande importância permanecem conservadas mesmo estando sem uso. Entretanto, na América Latina existem diversas obras de grande valor arquitetônico que encontram-se em triste estado de abandono e deterioração. Abaixo citamos três exemplos:

1 – Ladeira da Misericórdia de Lina Bo Bardi

Pelourinho, Brasil.

 

Ladeira da Misericórdia. Imagem © Flickr Adalberto Vilela

 

Lina Bo Bardi foi uma importante arquiteta brasileira, que se destacou no século XX devido à sua expressividade.

O edifício Ladeira da Misericórdia foi construído em 1987 e é um exemplo da união da arquitetura colonial com o movimento modernista, composto por um conjunto de cilindros em argamassa armada, que em seu interior abriga um restaurante e uma grande árvore em seu centro, onde a luz natural que vem de cima ilumina o espaço.

Atualmente o edifício encontra-se esquecido e abandonado pela Fundação Gregório de Mattos, sua proprietária.

2 – Santa Paula Iate Clube

São Paulo, Brasil.

 

Santa Paula Iate Clube. Imagem: São Paulo Antiga

 

Este monumento é composto de uma cobertura retangular em laje tripartida, oito pilares ordenados simetricamente em ambos os lados, apoiados nos blocos de fundação sobre muros revestidos em pedra.

O edifício de 1961, apesar de ser uma obra importantíssima da arquitetura moderna brasileira, deixou de ser usado e a partir de então passou a se deteriorar.

3 – Estufa do Parque Quinta Normal

Santiago, Chile.

 

Estufa Quinta Normal. Imagem: Plataforma Urbana

 

Esse Monumento Nacional de Santiago guarda uma história de 150 anos. Estima-se que foi construído em 1866 e instalado como observatório de plantas no Parque Quinta Normal em 1890.

Desde 1995 a edificação permanece abandonada e sem uso.

O Conselho de Monumentos Nacionais aprovou no ano passado a iniciativa apresentada pela Prefeitura de Santiago e o projeto de restauração será levado adiante este ano.

Fonte: ArchDaily

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maio 18 2017

Conheça as Lonas de Concreto

por Rebeca Alexia em Notícias

Conheça as Lonas de Concreto

O concreto é um material que vem sido desenvolvido cada vez mais com diferentes tecnologias para ser aplicado em diversos projetos de arquitetura e engenharia.

Recentemente mostramos o Bioconcreto, que se auto regenera, o concreto flexível, os blocos de concreto que substituem tijolos e hoje falaremos sobre uma grande inovação tecnológica, as lonas de concreto.

A invenção pertence à uma dupla de engenheiros britânicos, Peter Brewin e Will Crawford. O projeto que levou o nome de “Concrete Shelter” (abrigo de concreto) começou a ser desenvolvido em 2004 e pode ser ideal para a construção de alojamentos de emergência.

Trata-se de uma lona de concreto geossintética que leva o cimento em sua composição. Os abrigos feitos com o material podem acomodar diferentes usos.

Imagem: Pinterest

 

Na produção das lonas de concreto, grande parte dos materiais precisou ser desenvolvido do início, já que nunca antes foi criada uma tecnologia parecida. Sua composição leva concreto seco prensado com tecido. Em seu exterior foi feito um revestimento de fibras porosas com partículas de cimento. No interior, existe uma camada plástica de cloreto de polivinilo impermeável.

Sua montagem não exige mais do que duas pessoas para ser feita, e não carece de nenhum treinamento. A tenda deve ser erguida em cima de um terreno plano, sem pedras ou depressões.

O material flexível é inflado usando um compressor de ar, após isso é necessário regar o material com água.

O sistema custa cerca de vinte e cinco mil reais, mas pode durar décadas, resiste à condições climáticas intensas e erosões químicas.

Referência: Blog da Engenharia 

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maio 04 2017

Bioconcreto: o concreto que se auto regenera

por Rebeca Alexia em Notícias

Bioconcreto: o concreto que se auto regenera

Você já pensou na possibilidade de um edifício reparar as suas próprias rachaduras, como se fosse um ser vivo?

A ideia parece ter saído de um daqueles filmes de ficção científica, mas, acredite se quiser, isso já é possível.

Pesquisadores da Universidade Técnica de Delft, na Holanda, desenvolveram um material, o qual denominaram “Bioconcreto”, uma espécie de concreto vivo que se auto regenera.

Nosso concreto vai revolucionar a maneira como construímos, pois nos inspiramos na natureza” afirmou o cientista holandês Henk Jonkers, ao receber o prêmio de melhor europeu inventor, em 2015.

O material não só foi inspirado na natureza, como a utilizou para trazer essa incrível inovação. A capacidade de auto regeneração do Bioconcreto se deve à presença de bactérias em sua composição.

Os pesquisadores incluíram na mistura tradicional do concreto colônias da bactéria Bacillus pseudofirmus que habitam geralmente áreas inóspitas como crateras de vulcões ativos. O microorganismo foi escolhido por apresentar propriedades muito úteis para o fim desejado.

SCIENCE PHOTO LIBRARY

 

O surpreendente é que essas bactérias formam esporos e podem sobreviver por mais de 200 anos nos edifícios” conta Jonkers.

À mistura também é acrescentado o lactato de cálcio, que serve de alimento para as bactérias.

Quando aparecem rachaduras na estrutura do edifício, às bactérias ficam expostas à elementos físicos, em especial a água.

Quando expostas à umidade, as bactérias “acordam” e começam a consumir o lactato de cálcio, e após a digestão, as bactérias acabam liberando calcário.

O calcário repara as rachaduras em um período de três semanas.

Não há limites para a extensão da rachadura que o Bioconcreto pode reparar, no entanto, para que a rachadura possa ser reparada, deve ter largura inferior à 8 milímetros.

O Bioconcreto pode gerar uma economia de bilhões de dólares na manutenção de estruturas de concreto.

Apesar de ser mais caro que o concreto tradicional, o benefício econômico é perceptível, pois economiza em custos de manutenção” conta o cientista ao jornal britânico The Guardian.

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