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Sistema de blocos de concreto economiza tempo e gastos nas construções
Sustentável, econômico, prático. É assim que podemos chamar o sistema de blocos de concreto automontáveis Block ARMO.
Ele foi desenvolvido pela empresa mexicana Armados Omega, com o intuito de solucionar problemas de moradia em regiões mais pobres do país.
Juan Manuel Reyes e o arquiteto Jorge Capistrán, são os responsáveis pelo desenvolvimento do projeto possui baixo custo, tendo uma economia de 20%, e que reduz em até 50% o tempo das construções. Isso porque trata-se de um sistema muito simples. Os Block ARMO são blocos de fácil encaixe que dispensam o uso de aglutinantes, como a argamassa, por exemplo.
A produção do Block ARMO foi anunciada no fim do ano de 2015, e, segundo a empresa desenvolvedora, o principal objetivo da produção desse material, é ajudar a sociedade através da construção de moradias dignas.
A sustentabilidade não para por aí, já que o produto leva materiais reciclados em sua composição.
Em sua produção, é utilizada a madeira reciclada e uma pequena quantidade de água.
Segundo Juan Manuel Reyes, “O sistema consiste em 6 peças automontáveis que são capazes de se auto-sustentar e pelas quais passa uma uma haste a cada 80 centímetros, sem necessidade de argamassa especial, formando uma estrutura que pode receber as instalações sem nenhum problema”.
A montagem dos blocos é bastante simples, não precisa de mão de obra especializada, nem do uso de materiais secundários, o que reduz o custo e o tempo gasto nas construções.
Esse material poderia muito bem ser a solução para problemas habitacionais no Brasil! E você, o que acha?
Dicas básicas para ter segurança nas obras
Seja em grandes fundações ou em pequenos canteiros de obras, a segurança é um fator que deve ser levado como prioridade.
Em um local seguro e com as devidas precauções contra acidentes, melhora, e muito, o desempenho dos profissionais no projeto do trabalho, e mantém sua integridade física, fazendo com que possam estar sempre aptos a trabalhar.
Em primeiro lugar, o uso de equipamentos de proteção ao trabalhador como capacetes e calçados de segurança são os itens que irão garantir a segurança dos colaboradores.
Hoje, a construção civil é o quinto setor econômico com o maior número de acidentes, de acordo com o Anuário Estatístico da Previdência Social. Para permanecer longe dessas estatísticas, faça um planejamento de segurança do trabalho antes de iniciar suas obras, e, siga nossas dicas básicas para garantir a segurança de todos os envolvidos.
Equipamentos de Segurança
Apesar de a maioria dos trabalhadores não gostarem de usar EPI’s, por muitas vezes duvidarem da eficiência dos equipamentos e se sentirem incomodados com o seu uso, os gestores das empresas precisam supervisionar o uso desses itens (capacetes, botas, óculos, luvas, respiradores, etc), já que eles são fundamentais para garantir a integridade física de todos.
Sinalize
Um lugar de movimentação intensa como este deve ser devidamente sinalizado, afim de orientar os trabalhadores, isso otimiza a execução das atividades e evita acidentes.
Cartazes e placas avisando em quais locais há risco de queda de materiais, ou substâncias tóxicas. Informativos indicando vias de acesso para veículos também são importantes.
Limpeza e Organização
Um local limpo e bem organizado, além de propiciar a otimização das atividades, reduz o tempo gasto na entrega e recebimento de materiais, e diminui a possibilidade de acidentes. Retire os materiais perigosos e entulhos do caminho para que não atrapalhem a circulação das pessoas.
Com um local com bons planejamentos e uma boa organização, o aumento da segurança e consequentemente da produtividade será notado.
Ecodutos: as pontes vivas que protegem a vida animal
Segundo estimativas, morrem atropelados nas rodovias brasileiras cerca de 15 animais a cada segundo.
A cada ano são 475 milhões de animais silvestres de grande porte (capivaras, lobos, onças, antas, etc) e de médio porte (macacos, gambás, tamanduás etc) mortos devido às rodovias que foram construídas bem em meio ao seu habitat natural, tirando toda a sua garantia de segurança e ainda propiciando acidentes prejudiciais não somente aos animais, mas também aos seres humanos, quando estes envolvem animais de porte muito grande.
Foi pensando justamente na segurança e na saúde desses animais que foram criados na década de 50 os ecodutos, também chamados de pontes verdes.
Holanda
Essas passagens cruzam as grandes rodovias, de forma que os animais residentes das florestas locais possam atravessá-las em segurança, sem nenhum risco de atropelamento.
Passagem para caranguejos, Austrália
Compostas por camadas de rochas, solo, vegetação rasteira, e até mesmo árvores de médio porte, as pontes variam de acordo com os tipos de espécie que vivem no local e de acordo com o tipo de vegetação existente nos arredores.
A resistência das estruturas também pode variar conforme o peso dos animais que irão atravessá-las.
Highway A20, Alemanha
Os ecodutos já foram aderidos em diversos países como por exemplo a Austrália, Holanda, Canadá, Malásia, Suíça, Alemanha e muitos outros. No Brasil ainda não existem pontes verdes, mas há um projeto de lei que tem como objetivo a proteção da fauna, que conta com a instalação de sinalizadores e redutores de velocidade, cercas, refletores e passagens aéreas e subterrâneas.
No Parque Nacional Banff, no Canadá, a morte de mais de dez espécies de animais mamíferos de grande porte foi consideravelmente minimizada. No país, são 41 ecodutos construídos sobre a rodovia TransCanada.
Banff National Park, Canadá
Além de protegerem os animais de acidentes durante sua busca por comida, água e repouso, os ecodutos ajudam a diminuir a emissão de carbono, contribuindo ainda mais para com o meio-ambiente.
Montana, EUA
A construção de ecodutos é uma viável, excelente e urgente alternativa para proteger a vida dos inúmeros animais silvestres que compõem a fauna brasileira.
Principais tipos de inserção de estacas em fundações
Se você já morou perto de um local onde estava ocorrendo uma construção, você provavelmente deve ter ouvido um barulho bastante constante e não muito agradável. Este barulho é proveniente dos bate-estacas.
Os bate-estacas são equipamentos utilizados em fundações para a perfuração do solo ou de rochas, ou para introduzir estacas no solo (as mesmas podem ser feitas de concreto, madeira, metal, entre outros materiais). Eles se constituem essencialmente de uma torre que terá a finalidade de erguer o bate-estacas, afim de cravar a estaca no solo. A queda pode se dar pelo peso natural da gravidade, ou pelo uso de martelos (estes podem ser de funcionamento a base de ar, diesel, ou hidráulico). Este martelo de queda pode ter seu peso variado de 600 até 7 toneladas.
Os bate-estacas possuem uma bomba hidráulica encarregada de injetar óleo no circuito, esta gera uma pressão que fará o martelo subir e descer, processo este que se repete quantas vezes necessário.
Existem também outros tipos de processo de estaqueamento existentes no universo da construção civil:
Franki
Esse equipamento de fundação é um dos que geram o famoso barulho desagradável. Este consiste em um composto de brita e argila que é colocada na ponta inferior de um tubo de metal, e é socada por um pilão que penetra o subsolo. Depois de inserida a armadura, é lançado o concreto, e removido o tubo metálico.
O uso deste equipamento não é recomendável para terrenos que não dispõe de uma base resistente. Ele gera muitas vibrações e pode acabar comprometendo a estrutura do local onde foi inserido.
Estas vibrações também podem causar um certo incômodo nos arredores do local onde está sendo usado o equipamento, por isso, seu uso é recomendado para áreas mais afastadas.
Strauss
Este tipo de estaca exige um escavamento, pois para poder ser inserida no terreno é necessário que haja uma remoção prévia do solo. Ela se caracteriza por ser moldada in loco, e é executada por meio de escavação através do uso de uma piteira ou sonda. Em seguida, as perfurações que foram escavadas são preenchidas com concreto.
Esse tipo de estaqueamento foi elaborado com a finalidade de substituir as estacas pré-moldadas, as que geram forte vibração e ruídos ao serem inseridas no solo.
Hélice contínua
É utilizada para escavações mais profundas, devido a sua alta capacidade de carga. Seu funcionamento consiste na perfuração do solo através de movimentos rotativos feitos por uma haste tubular com uma hélice contínua na sua parte externa. A introdução do concreto é realizada pela própria haste tubular, simultaneamente com a sua retirada, sem movimentos rotacionais, e mantém pressão para que não ocorra desconfinamento no corpo da estaca.
As máquinas perfuratrizes podem variar em pequeno, médio e grande porte. Elas atuam perfurando o solo e moldando as estacas de concreto, geralmente são utilizadas em fundações de edifícios altos e em grandes fundações em geral. A máquina perfuratriz conta com um sistema de monitoramento eletrônico que fornece dados como velocidade do avanço da perfuração, velocidade da rotação, torque na perfuração, velocidade de subida do trado, pressão da injeção do concreto, inclinação dos eixos X e Y, como também caracteriza o perfil da estaca executada. Com esse monitoramento, cada estaca produzida é registrada em um software com os dados que serão impressos posteriormente.
A Máquina Perfuratriz é o principal equipamento utilizado pela Geotesc para a execução dos serviços prestados pela empresa. É o método mais moderno, seguro e eficiente de perfuração e inserção de estacas no solo para projetos de engenharia.
São Paulo recebe seu primeiro telhado verde
Considerada uma selva de concreto a capital paulista ganhou uma solução para reconectar as pessoas e a cidade com a natureza: são os telhados verdes. O recurso já é utilizado em outros lugares do mundo, mas chegou apenas agora na maior cidade do Brasil.
Um telhado verde com vegetação nativa da Mata Atlântica está localizado em plena Avenida Paulista, no prédio da Fundação Cásper Libero, composto por 130 espécies de árvores naturais do estado de São Paulo, como o jacarandá bico-de-pato e a embaúba. O projeto é uma iniciativa do botânico Ricardo Henrique Cardim, da Sky Garden e autor do blog Árvores de São Paulo.
Além de trazer mais verde para a capital, os telhados sustentáveis buscam resgatar as plantas nativas por meio do transporte de sementes, um processo que é realizado naturalmente pelos pássaros. O telhado verde é também uma opção para a redução do calor, além de ajudar na umidade do ar.
Confira abaixo o vídeo da reportagem: