Projeto do novo Estádio Nacional do Japão
O projeto assinado pelo escritório Zaha Hadid Architects é o vencedor do concurso internacional para a construção do Novo Estádio Nacional do Japão. O resultado foi anunciado na última semana pelo Conselho Japonês de Esporte.
O estádio foi planejado como um elemento de integração do cenário urbano de Tóquio, de acordo com Zaha Hadid. A estrutura do prédio, cuja silhueta assume formas elegantes, possui uma cobertura ajustável.
Além de preservar características históricas do local, o novo projeto prevê a utilização de tecnologia de ponta, tanto para a cobertura, quanto para os assentos reguláveis. Tudo foi planejado para facilitar a utilização do estádio em diversas programações esportivas e culturais.
O projeto, com capacidade ampliada para 80 mil lugares, substituirá o Estádio Nacional Kasumigaoka, em Tóquio, e será sede da Copa do Mundo de Futebol Americano, que acontecerá em 2019. Além disso, o local é um dos candidatos para sediar os Jogos Olímpicos de 2020.
Segundo o arquiteto Tadao Ando, presidente da comissão julgadora do concurso, o novo – e ambicioso – estádio promete oferecer uma experiência emocionante aos expectadores. A previsão é para que seja entregue em 2018.
Para participar do concurso, era preciso que os candidatos já tivessem vencido premiações como o Pritzker e o Praemium Imperiale ou ser medalhista ouro do Royal Institute of British Architects (RIBA), União Internacional dos Arquitetos (UIA) ou American Institute of Architects (AIA). Além disso, já deveriam ter projetado um estádio com capacidade de, no mínimo, 15 mil pessoas. Entre os onze finalistas estavam os escritórios Populous, Cox Architecture e GMP.
(via)
IAU-USP cria concreto sustentável com resíduos industriais
Em uma época em que a construção civil vivencia seu principal boom no Brasil, a sustentabilidade no processo construtivo torna-se cada vez mais necessária para minimizar os impactos ambientais causados pelo setor.
Em São Carlos (230 Km de São Paulo), uma pesquisa do Instituto de Arquitetura e Urbanismo da USP (IAU-USP) realizada em parceria com a Escola de Engenharia da USP (EESC) descobriu uma forma de produzir concreto a partir da utilização de resíduos industriais. A tecnologia, denominada “concreto não estrutural”, foi patenteada em julho e está pronta para ser incorporada no mercado.
Um dos pesquisadores responsáveis pela concepção e produção do concreto eco-friendly, professor Javier Mazariegos Pablos, explica que o novo material, até então inexistente no Brasil e no exterior, é resultado de uma combinação de areia de fundição aglomerada com argila e escória de aciaria ou de alto-forno, resíduos convencionalmente despejados em aterros industriais por companhias siderúrgicas e de fundição.
“A união desses materiais com o metacaulim, em suas respectivas proporções, permitiu a obtenção de um concreto mais resistente que o convencional. Conseguimos alcançar uma resistência de 56 MPa [megapascal], enquanto a resistência do concreto convencional varia entre 25 a 30 MPa”, revela Pablos.
Por ser não estrutural, o novo material descoberto pelos pesquisadores do IAU-USP não deve ser empregado em estruturas como pilares e vigas. Mas seu uso ainda é amplo, uma vez que a partir deste concreto é possível fabricar bloquetes, guias, grelhas, sarjetas, contrapisos, blocos para alvenaria de vedação e quaisquer outras peças de uso não estrutural. O professor do IAU-USP Eduvaldo Sichieri, co-autor da pesquisa, explica que a alta resistência do concreto não estrutural permite que ele também seja utilizado na pavimentação de vias, modalidade que exige resistência maior ou igual a 50 MPa.
Impactos
Outro benefício do concreto não estrutural é a obtenção do material a partir da encapsulação de resíduos sólidos, processo também conhecido como solidificação/estabilização (tecnologia S/S). Essa técnica permite que os resíduos que compõem o concreto não estrutural sofram um processo de desintoxicação ou restrição de sua capacidade de solubilização, tornando-os menos tóxicos ao meio ambiente.
A redução dos impactos ambientais negativos não para por aí. Dados de 2009 do Concrete Center apontavam uma produção mundial de concreto em torno de 24 bilhões de toneladas, sendo que entre 9% e 21% da massa do produto convencional é composta por cimento, material cuja produção envolve alta emissão de CO2 na atmosfera.
“A produção do concreto não estrutural, por outro lado, envolve o aproveitamento de resíduos sólidos industriais que são direcionados para a cadeia produtiva, aumentando sua eficiência e sustentabilidade. O impacto ambiental também é reduzido à medida que se recupera matéria e energia, visando maior preservação dos recursos naturais”, avalia o professor.
Embora a nova tecnologia desenvolvida pelos pesquisadores do IAU-USP reúna todos os aspectos para uma alta aceitação no mercado, Pablos acredita que ainda faltam políticas públicas que incentivem a utilização de materiais inovadores que saem das universidades.
“Enquanto isso não acontece, esperamos que o mercado e o consumidor final se conscientizem sobre os benefícios de se usar um produto obtido de maneira sustentável e que ainda assim apresenta alta qualidade”, finaliza.
(via)
Exercite seu cérebro
Aos nossos clientes e funcionários: Se você possui idosos em sua família, preocupe-se com ele. A qualidade de vida pode prover maior expectativa de vida. Pois o cérebro tende a encolher à medida que envelhecemos, mas a prática regular de exercícios pode evitar que isso aconteça, segundo um novo estudo.
Publicado na última edição da revista cientifíca Neurology, o estudo determinou que praticar exercícios na terceira idade oferece mais proteção contra a perda de massa cerebral que o envolvimento em atividades sociais e intelectuais.
“Pessoas na casa dos setenta anos que praticam atividades físicas regularmente, como caminhar várias vezes por semana, apresentaram um menor encolhimento do cérebro e outros sinais de envelhecimento cerebral do que os idosos menos ativos fisicamente”, afirma o autor do estudo, Alan J. Gow, da Universidade de Edimburgo, em um comunicado à imprensa. “No entanto, nosso estudo não demonstrou nenhum benefício real que associe o tamanho do cérebro à participação em atividades sociais e intelectuais, como demonstraram as ressonâncias magnéticas realizadas ao longo de um período de três anos”.
Gow e sua equipe analisaram os prontuários médicos de 638 escoceses nascidos em 1936. Os participantes passaram por ressonâncias magnéticas aos 73 anos de idade, além de fornecer detalhes sobre suas atividades físicas diárias, que variavam dos movimentos necessários para realizar as tarefas domésticas a manter-se em forma com exercícios intensos ou participando de esportes competitivos várias vezes por semana. Eles também relataram sua participação em atividades social e intelectualmente estimulantes.
Os pesquisadores descobriram que, depois de três anos, os idosos que praticaram mais exercícios apresentavam uma perda cerebral menor que os que se exercitavam minimamente.
Todo mundo sabe que fazer exercícios faz bem, e este é só mais um item na longa lista de benefícios conhecidos. Se levarmos em conta pesquisas anteriores, a lista inclui a prevenção de doenças, a melhoria geral da saúde e da qualidade de vida, e o aumento do equilíbrio e da expectativa de vida.
(via)
Presença estrangeira
Publicada essa semana, pauta onde relata que a presença de estrangeiros em obras nacionais preocupa entidades. Leia a matéria na íntegra e conheça a opinião da Geotesc abaixo:
Essas companhias atuam em construções de usinas termelétricas, hidrelétricas e eólicas, no segmento de óleo e gás, engenharia de fundações, reformas de estádios para a Copa do Mundo e obras de infraestrutura em geral.
Entidades que representam os setores de transportes especiais e içamento de cargas, engenharia de fundações e geotecnia estão preocupadas com a entrada de equipamentos e mão de obra estrangeiros no mercado nacional.
Entre as associações que estão cobrando do governo federal uma atitude quanto a essa concorrência, que elas consideram desleal, estão o Sindicato Nacional das Empresas de Transporte e Movimentação de Cargas e Excepcionais (Sindipesa) e o Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado do Rio Grande do Sul (Setcergs). O consultor e procurador dessas entidades, José Aparecido Bastazini, lembra que a crise econômica na Europa fez com que grupos, principalmente, da Espanha e Portugal focassem o mercado brasileiro. Entre os exemplos, ele cita a participação de portugueses na construção da Arena do Grêmio e de holandeses no parque eólico de Osório.
“Empreiteiros brasileiros, mas com uma perna na Europa, com sociedade lá, encontraram meios para trazer com menor custo equipamentos e mão de obra e aumentar seus lucros”, diz. Bastazini ressalta que os encargos sociais do setor no Brasil giram em torno de 83%, enquanto os encargos sociais para estrangeiros temporários são nulos. Segundo o consultor, há disponibilidade interna para atender à demanda de serviços. Atualmente, há 48 equipamentos parados, como guindastes, que poderiam estar atendendo a essa fatia de mercado ocupada por empresas estrangeiras. Esses equipamentos são de alto custo, totalizam em torno R$ 500 milhões e estão inoperantes, fazendo com que as companhias deixem de faturar cerca de R$ 180 milhões por ano.Outro ponto salientado é que o atual cenário está inibindo a indústria nacional de vender novas máquinas. Estima-se que o segmento deixe de faturar cerca de R$ 200 milhões por ano. Em contrapartida, com a desaceleração do mercado de máquinas, há uma queda de R$ 40 milhões na arrecadação tributária proveniente do segmento. Bastazini comenta ainda que as companhias sediadas no Brasil praticam o recolhimento de 100% da carga tributária no momento do desembaraço aduaneiro de um equipamento importado. Os entrantes estrangeiros recolhem apenas, por mês, 1% do imposto sobre o valor declarado do bem e pagam os tributos apenas pelo período de permanência no território nacional.
O presidente do Setcergs, José Carlos Silvano, afirma que é preciso criar uma espécie de reserva de mercado para a indústria nacional. “Muitos desses estrangeiros trazem guindastes e gruas antigos para operar no País”, aponta o dirigente. Bastazini também sustenta que os governos federal e estaduais precisam defender as indústrias nacionais e regionais.”
Opinião
A Geotesc apóia a presença de estrangeiros no país, mas prefere manter a cultura de contratar mão-de-obra nacional. O foco estará sempre na qualidade dos serviços com profissionais capacitados.
Fonte: Grandes Construções
Três Gargantas, a gigante das águas!
A Hidrelétrica Três Gargantas foi construída no rio Yang-Tsé, na China e é a maior estação do mundo em geração de energia em termos de capacidade instalada (22.500 MW), mas acabou se tornando a segunda em termos de energia gerada efetivamente, sendo ultrapassada pela binacional Itaipu, localizada na fronteira do Brasil e do Paraguai, sendo administrada por ambos países.
Além disso, a hidrelétrica Três Gargantas possui 600 pés de altura e segura 1.4 trilhões de metros cúbicos de água por trás 100 milhões de pés cúbicos de concreto.
História
Durante a primeira metade do século XX, o governo chinês acreditou que seria capaz de criar uma represa capaz de gerar 22GW na região onde hoje se encontra as Três Gargantas; contudo, por volta de 194o a China passou a ser dominada pelos japoneses, esses fizeram levantamentos e concluíram um projeto para construção da barragem caso obtivessem plena vitória sob a China.
Entre esse período e o início da construção, a China vivenciou vários momentos, tais como a retirada dos japoneses e a guerra civil e, por isso, o projeto inicial acabou interrompido, sendo retomado apenas nos anos 90 com o avanço do desenvolvimentismo chinês.
Construção
A construção das Três Gargantas se iniciou em 3 de dezembro de 1992, sendo concluída em 20 de maio de 2006, seis meses antes do prazo previsto.
A obra gerou muitas polêmicas devido ao seu imenso impacto ambiental, deslocamento das águas e dos moradores do entorno. Ao todo, mais de 10000 habitantes tiveram que se deslocar de suas casas em prol da hidrelétrica.
A construção do corpo principal do complexo do reservatório da água das Três Gargantas incluiu o seguinte trabalho:
- escavação da rocha e terra com um volume 102.83 milhões m³;
- colocação de betão com volume de 27.94 milhão m³;
- preenchimento da rocha e terra com um volume de 31.98 milhão m³;
- instalação da estrutura de metal com o peso de 256.500 toneladas;
- instalação de vinte e seis do unidades geradores de energia com 700 MW (não incluindo as seis unidades 700W na central geradora no subterrâneo do banco direito sob a construção).
- Ao ser concluída, a obra das Três Gargantas passou a ter como função a prevenção de enchentes, a geração de energia e facilitar o transporte fluvial, e por isso, ela desempenha um papel importante no desenvolvimento sócio-econômico da China.
Mais informações
Turbinas: 32 (6 subterrâneas)
Potência Nominal: 700 MW (megawatts)
Potência instalada: 9800 MW (2005)
Potência instalada total: 22400 MW )
Altura: 181 metros (~600 pés)
Comprimento da barragem: 2309 metros (só concreto)
Capacidade de vazão: 102500 m³/s
Escavações: 102,59 milhões m³
Reservatório:
Extensão: 600 km
Área: 1084 km²
Armazenamento: 39,3 km³
Nível normal de operação: 175 m
Fonte: Construção Civil
Geotesc recebe prêmio Top of Quality Brazil
Diante do grande potencial apresentado nos últimos tempos, neste segundo semestre de 2012 a Geotesc conquistou mais um prêmio de honra ao mérito sendo homenageada no “Top of Quality Brazil“, um certificado que reconhece e divulga o esforço de empresas que estão conquistando a melhoria da gestão.
A seleção dos ganhadores é feita destacando produtos e serviços de empresas e instituições com as melhores condições de competitividade de mercado, com rigorosos critérios e estratégias de seleção que visam à qualidade. Estas informações são angariadas através do levantamento estatístico por meio de questionários, apresentando os mais variados ramos de atividades econômicas, e dentre eles estão compreendidos segmentos de projetos de diversas áreas, construção civil, tratamento de efluentes, design, odontologia, engenharia civil, entre outros.
Triagem
A triagem é organizada por meio de um banco de dados formado por empresas privadas e estatais, formadores de opinião, imprensa, órgãos governamentais, entidades, instituições e sindicatos de classe de todo o território nacional, os quais são convidados a indicar clientes, fornecedores, colaboradores, parceiros e outros que consideram atuantes e atendam aos critérios apresentados.
Os principais diferenciais que fazem jus a esse mérito são:
1. Empresas, instituições e órgãos governamentais que geram resultados positivos na conquista de mercado relativo ao alto padrão de qualidade e apresentam o constante esforço em manter-se com credibilidade em um mercado competitivo, atuando com excelência e qualidade em atendimento personalizado, pontualidade e respeito ao consumidor.
2. Empresas que contribuem para o desenvolvimento social e econômico do país com: investimento em projetos e ações de cidadania. Preservação do meio ambiente, geração de empregos, exemplos de princípios básicos na gestão empresarial, adotando a política de que recursos humanos são considerados talentos humanos.
Análise
Após a conclusão do relatório, a comissão julgadora de geógrafos do departamento de pesquisas de mercado analisa os percentuais nos segmentos mais votados, selecionando as empresas que obtiveram o índice de indicação satisfatório ou notas de satisfação elevadas para receber um dos prêmios mais almejados no meio empresarial, “Top of Quality Brazil”, visando obter maior credibilidade ao mercado consumidor pelo reconhecimento público.
Além do certificado e solenidades de entrega do prêmio, as homenagens a todas as empresas que conquistaram o mérito também foram divulgadas na revista Best Busine$$ da Cia. Nacional de Eventos & Pesquisas.
Pré-sal integra Engenharia e Geociências
Com lotação esgotada (184 inscritos), foi realizado com sucesso na segunda semana de setembro, no Rio de Janeiro, o workshop “Global Perspectives for Deepwater Presalt Exploration and Development”, uma promoção conjunta da SEG (Society for Exploration Geophysicists), SBGf (Sociedade Brasileira de Geofísica) e da SPE (Society of Petroleum Engineers).
Em dois dias, o workshop abordou questões de interesse comum a geofísicos, geólogos, engenheiros de reservatórios, engenheiros de perfuração, economistas e toda a gama de profissionais que trabalha em companhias de petróleo, de serviço ou na ANP.
Entre os temas apresentados estavam: os avanços da tecnologia de imageamento, os desafios nas operações e nos projetos de perfuração em águas profundas, a caracterização de reservatórios, a petrofísica e suas aplicações, a geomecânica e ainda, estudos de casos em que o primeiro óleo já foi produzido, como no campo de Lula (fase Piloto), na Bacia de Santos, e no pré-sal de Jubarte, na Bacia de Campos.
“Não dá para trabalhar sozinho no pré-sal. Se quisermos atacar os desafios tecnológicos que estamos encontrando nesse ambiente vamos ter que desenvolver soluções integradas entre companhias de petróleo e de serviços”, afirmou o geofísico Paulo Johann, gerente da Área de Geofisica de Reservatórios do E&P da Petrobras. Ele mostrou temas extremamente importantes na sísmica 4D para caracterização e monitoramento de reservatório
Para Carlos Eduardo Abreu, Consultor Sênior de E&P da Petrobras, o workshop foi realizado em um momento oportuno, já que em toda área desafiadora, do ponto de vista tecnológico, as empresas investem muito para conseguir um diferencial, mas chega-se a um ponto em que é necessário trocar informações com o mercado. “As trocas são benéficas para todos e nós queríamos que neste ambiente multidisciplinar um aprendesse com o outro quais são os riscos associados a cada um dos temas do workshop“, salientou o geofísico da Petrobras.
A multidisciplinaridade foi a tônica de todo o workshop. Para o geofísico Wenceslau Gouveia, da Shell Brasil, a informação técnica fluiu bem durante o encontro, tanto que observou geólogos e geofísicos mais interessados nas disciplinas de engenharia e engenheiros interessados nas apresentações de geofísica. “Houve um interesse cruzado muito grande nesse workshop e um nível de experiência bastante alto dos participantes. É uma plateia mais grisalha, 25/30 anos de indústria, com experiência em vários tipos de ambientes deposicionais e que está aqui para trabalhar no pré-sal”, salientou Gouveia.
Na opinião do geofísico da Shell, a sessão dedicada à perfuração foi um dos destaques deste workshop. “É um desafio muito grande (a perfuração) por causa de toda a pressão ambiental que a indústria do petróleo vem sofrendo, principalmente após o acidente de Macondo (Golfo do México – BP), quando ficou mais difícil perfurar sob essa profundidade e essas pressões. Esse ambiente desconhecido que estamos encontrando é muito desafiador,” acrescentou Gouveia.
Interessado na integração de engenheiros e geocientistas, o engenheiro de reservatórios Julio Gontijo, da PGS do Brasil, considerou o evento bem estruturado. “Um encontro como este provoca não apenas os debates no auditório, mas também as discussões posteriores ou paralelas que acabam acontecendo dentro das empresas e que provocam um crescimento das técnicas. Nosso objetivo é desenvolver um campo de petróleo, aumentar as reservas da forma mais econômica, com menor número de poços, desde que seja aumentado o fator de recuperação. A integração de todas as disciplinas ligadas a geociências e engenharia de reservatório pode contribuir muito para esses objetivos. Acredito que isso foi atingido neste evento”, concluiu Gontijo.
Fonte: Grandes Construções
Rússia anuncia superdepósito de diamantes
A Rússia quebrou o sigilo sobre um superdepósito de diamantes em uma cratera na Sibéria que foi criada pelo impacto de um asteroide há 35 milhões de anos e descoberta na década de 1970.
A quantidade do material seria dez vezes maior que as reservas globais de diamantes e poderia suprir o mercado por até 3.000 anos.
As pedras são os chamados diamantes de impacto, formados pela colisão de um meteoro, em alta velocidade, em um grande depósito de grafite. Eles são bem mais duros do que o diamante comum e são usados pela indústria, como em perfurações em alto-mar em busca de petróleo, não em joias.
Na época da União Soviética, a descoberta era segredo de Estado. “Estávamos construindo fábricas de diamante sintético naquela época, então toda a pesquisa com diamantes naturais de uso industrial foram congeladas”, disse Nikolai Pokhilenko, diretor do Instituto Sobolev de Geologia e Mineralogia
“Só 0,3% da área foi analisada e já foi avaliada em 147 bilhões de quilates de diamantes industriais.”
Túnel mais largo do mundo
Em 2013, Seattle (EUA) construirá o túnel de maior diâmetro do mundo, com aproximadamente 20m. A obra de Seattle Tunnel Partners será coordenada por Washington State Department of Transportation (WSDOT).
Com tais características, atualmente, não existem equipamentos com as dimensões necessárias que permitam a escavação. Motivo pelo qual, a obra será executada pela Japonesa Hitachi Zosen Corp com a maior tuneladora já existente.
Motivo
O túnel servirá de alternativa a um viaduto em fim de vida de serviço no corredor SR 99, e que não foi dimensionado de acordo com os modernos códigos estruturais sísmicos.
Atravessando uma zona urbana de Seattle com variedade de edificações, tornando a construção arriscada, exigindo precauções extras na fundação.
Tuneladora
Do tipo EPB (Earth Pressure Balance), a tuneladora (ainda em construção) pesará 7000 toneladas e terá um custo aproximado de 80 milhões de dólares. Após finalizada, a mesma será desmontada e levada ao local – a 60m de profundidade – e remontada para início da escavação.
Imagens: engenharicivil.com
Reforma do Maracanã entra na reta final
Em obras desde março de 2010 e fechado para jogos há quase dois anos – a última partida aconteceu no dia 5 de setembro daquele ano -, o Maracanã entrou na reta final de sua reforma. A expectativa do governo do Rio de Janeiro é que o estádio seja entregue no dia 28 de fevereiro de 2013.
Em agosto, as obras tiveram avanços significativos. Como o último anel de compressão da nova cobertura que foi colocado. Neste mês, quando será finalizada a instalação dos degraus de todo o estádio, terá início a colocação dos cabos de aço para sustentação da cobertura, que será içada em novembro.
Quando estiverem prontas, as arquibancadas servirão de apoio da estrutura metálica que sustentará a nova cobertura. Depois de instalados os cabos tensionados, serão içados, simultaneamente, por 120 macacos hidráulicos. Os cabos tensionados têm 20 mil metros de comprimento. As estruturas das arquibancadas estão praticamente concluídas.
Outra definição importante que aconteceu em agosto foi a compra dos assentos. Após um longo imbróglio, uma fabricante nacional venceu a concorrência e começará a produzir as cadeiras em setembro. A instalação, no entanto, só será concluída em fevereiro. Os modelos serão os mesmos usados na Allianz Arena, em Munique, na Alemanha – palco da decisão da Liga dos Campeões deste ano -, em arenas da Eurocopa na Polônia, como Legia Stadium, em Varsóvia, e Victoria Stadium, em Sulejowek, e no Parque Olímpico de Londres.
Segundo os últimos dados passados pelo consórcio responsável pela obra no Rio, o Maracanã está com 62% do trabalho concluído. A previsão é que o estádio esteja finalizado em fevereiro de 2013. A arena carioca será palco da final da Copa das Confederações e receberá sete jogos da Copa do Mundo de 2014 – incluindo a decisão do torneio.
Fonte: Globo Esporte