Conheça a função de cada profissional na construção civil
Por trás de todo grande projeto no ramo da construção civil, há uma série de trabalhadores envolvidos. Muitas vezes, nos surpreendemos com a intensa movimentação de máquinas e operários ao passar em frente a um local onde está sendo realizada uma obra.
São vários os trabalhadores, pois cada etapa do projeto depende da participação de um diferente profissional.
E você, sabe quais são os diversos profissionais que atuam nas obras e quais suas respectivas funções?
Você confere abaixo:
Arquiteto
É ele quem inicia o projeto, definindo como será realizado o trabalho, elaborando o projeto, desenvolvendo os primeiros estudos e gerando uma planta detalhada, onde é diagramada a disposição de cada área, quais os materiais que serão utilizados na construção, especificação de acabamentos e quais os métodos adequados para a construção.
Sua participação vai desde os primeiros passos da construção até os detalhes da decoração.
Engenheiro
O engenheiro põe em prática o projeto elaborado pelo arquiteto.
Atua liderando e supervisionando a equipe e dando as orientações necessárias aos profissionais da obra.
Ele realiza os cálculos e projetos estruturais, e cuida da parte do planejamento e da execução de uma construção.
Mestre de obras
Ele quem organiza as tarefas na construção. O mestre de obras é responsável por acompanhar os profissionais na obra, sendo o intermediário entre o engenheiro e a equipe de operários.
Ele também verifica materiais, monitora as compras e supervisiona a qualidade do serviço e prazos de entrega.
Pedreiro
O pedreiro é o profissional encarregado de dar forma ao projeto elaborado pelo arquiteto, executando as tarefas de alvenaria e seu acabamento.
O pedreiro desempenha suas funções orientado pelo engenheiro ou pelo mestre de obras.
Servente ou auxiliar
O servente de pedreiro é responsável por cuidar da parte mais pesada da obra, como a confecção das massas de cimento, organização e transporte de materiais, remoção e transporte de entulho.
Armador
Atua na armação, molde, dobra e corte das estruturas, além de cuidar de toda a área de ferragens, preparando a obra para a concretagem.
Pintor
Esse profissional aparece na etapa de acabamento da obra. Esse ramo pode ser dividido em diferentes especializações: pintura de exteriores, de interiores, predial, texturização, etc.
Eletricista
O eletricista realiza a instalação de toda a estrutura elétrica, bem como interruptores e tomadas.
Sendo o responsável por instalar a passagem da fiação no interior das paredes da construção.
Encanador
O encanador é responsável por ajustar toda a rede hidráulica da construção.
Esses são apenas alguns dos profissionais envolvidos na realização de uma obra, mas dentro dela também existem outros – e não menos importantes – , como os ceramistas, os marmoristas, serralheiros, motoristas e operadores de máquinas e equipamentos.
Dicas para a conservação de ferramentas elétricas
Ferramentas elétricas são itens essenciais quando se trata da realização de manutenções ou qualquer serviço relacionado a obras em geral.
No entanto, elas podem perder sua boa funcionalidade e até mesmo apresentar riscos para quem as manuseia, se não forem bem conservadas.
É muito importante estar ciente de que o custo para conservar de forma adequada qualquer utensílio é muito menor do que os que você pode ter se este apresentar algum problema que comprometa a sua produtividade ou integridade física, ou mesmo estrague.
Pensando nisso, separamos algumas dicas para te ajudar a garantir a conservação e o bom funcionamento de suas ferramentas elétricas. Você confere abaixo:
Armazene da forma correta
Esse ponto é crucial para a boa conservação das ferramentas. Guarde os equipamentos de modo que não fiquem expostos a umidade, conserve-os em um local seco e livre de pó e sujeira. Se possível, mantenha as ferramentas na caixa original do fabricante, porque as mesmas costumam ser caixas plásticas bastante resistentes, e elas ainda podem ser facilmente transportadas.
Cuidado para com as tomadas
Muitos dos operadores costumam cortar as pontas de tomadas dos cabos das ferramentas elétricas, tentando tornar mais fácil a sua ligação em qualquer ponto de energia. Esse procedimento pode afetar, e muito, a segurança de quem está operando a ferramenta, ou de qualquer pessoa que esteja por perto no momento.
Ao invés de correr todo esse risco, opte por utilizar extensões adequadas para compatibilizar a ferramenta com o tipo de tomada em que ela será ligada.
Como limpar
A limpeza é obviamente um dos pontos mais importantes quando se trata da conservação de qualquer coisa, e quando o assunto é ferramentas elétricas não é diferente. Confira como realizar a limpeza de forma adequada:
- Desconecte as ferramentas da tomada quando for realizar a limpeza;
- Use um pincel de cerdas macias para limpar os resíduos dos materiais que ficarem sobre o equipamento;
- Se for possível, use um compressor de ar para retirar os resíduos;
- Limpe bem as entradas e saídas de ar do equipamento;
- Limpe a parte externa do seu equipamento com uma flanela;
- Feito isso, lubrifique as peças com óleo de máquina, de modo a evitar que a ferramenta enferruje.
Conserve também os acessórios
Além dos cuidados com a própria ferramenta, é necessário também tomar cuidado com os demais acessórios que a compõem: serras e brocas precisam estar sempre afiadas, verifique o desgaste de parafusos de fixação das ferramentas, e no caso de furadeiras, mantenha a chave de mandril preso ao equipamento.
Revisões
Mande sua ferramenta elétrica para uma revisão pelo menos uma vez por ano, mesmo que esta não seja usada com muita frequência. Isso inclui a verificar se não há ressecamento ou rachadura nos cabos, se há indícios de ferrugem e se a mesma está lubrificada de forma correta.
Ecodutos: as pontes vivas que protegem a vida animal
Segundo estimativas, morrem atropelados nas rodovias brasileiras cerca de 15 animais a cada segundo.
A cada ano são 475 milhões de animais silvestres de grande porte (capivaras, lobos, onças, antas, etc) e de médio porte (macacos, gambás, tamanduás etc) mortos devido às rodovias que foram construídas bem em meio ao seu habitat natural, tirando toda a sua garantia de segurança e ainda propiciando acidentes prejudiciais não somente aos animais, mas também aos seres humanos, quando estes envolvem animais de porte muito grande.
Foi pensando justamente na segurança e na saúde desses animais que foram criados na década de 50 os ecodutos, também chamados de pontes verdes.
Holanda
Essas passagens cruzam as grandes rodovias, de forma que os animais residentes das florestas locais possam atravessá-las em segurança, sem nenhum risco de atropelamento.
Passagem para caranguejos, Austrália
Compostas por camadas de rochas, solo, vegetação rasteira, e até mesmo árvores de médio porte, as pontes variam de acordo com os tipos de espécie que vivem no local e de acordo com o tipo de vegetação existente nos arredores.
A resistência das estruturas também pode variar conforme o peso dos animais que irão atravessá-las.
Highway A20, Alemanha
Os ecodutos já foram aderidos em diversos países como por exemplo a Austrália, Holanda, Canadá, Malásia, Suíça, Alemanha e muitos outros. No Brasil ainda não existem pontes verdes, mas há um projeto de lei que tem como objetivo a proteção da fauna, que conta com a instalação de sinalizadores e redutores de velocidade, cercas, refletores e passagens aéreas e subterrâneas.
No Parque Nacional Banff, no Canadá, a morte de mais de dez espécies de animais mamíferos de grande porte foi consideravelmente minimizada. No país, são 41 ecodutos construídos sobre a rodovia TransCanada.
Banff National Park, Canadá
Além de protegerem os animais de acidentes durante sua busca por comida, água e repouso, os ecodutos ajudam a diminuir a emissão de carbono, contribuindo ainda mais para com o meio-ambiente.
Montana, EUA
A construção de ecodutos é uma viável, excelente e urgente alternativa para proteger a vida dos inúmeros animais silvestres que compõem a fauna brasileira.
Robô que faz demolição, reciclagem e limpeza da obra, promete revolucionar o meio da construção civil.
A demolição é um processo que requer grandes máquinas, e além de gerar grandes nuvens de poeira, muitas vezes acabam resultando em grandes quantidades de resíduos que são diretamente destinadas a aterros.
Foi pensando nisso que o projetista sueco Omer Haciomeroglu, da Umeå Institute Design – renomado centro de design da Europa – em parceria com a Atlas Copco, desenvolveu ERO – um robô que é capaz de realizar demolições sem qualquer tipo de desperdício.
Geralmente nos processos de demolição, é necessário o uso de máquinas pesadas, que consomem demasiadas quantidades de energia, sem falar da necessidade da pulverização de grandes quantias de água sobre a estrutura, afim de evitar a propagação de poeira prejudicial a saúde.
Após a conclusão desta etapa, os entulhos são transportados para algum aterro, onde normalmente os materiais não recebem uma separação adequada.
O ERO Robot realiza de maneira eficiente a demolição de estruturas de concreto sem desperdícios ou emissão de poeira, e ainda pode reaproveitar os materiais para serem utilizados em uma próxima construção pré-fabricada. Ele utiliza jatos de água de altíssima pressão para desmontar a superfície do concreto, e ao mesmo tempo embala o material a ser reciclado, separa a brita dos resíduos de cimento e areia, e, por fim, limpa a área onde foi realizado o processo. Além disso, o equipamento mantém intactos os vergalhões da estrutura, de forma que possam ser utilizados novamente. Enquanto realiza a demolição, o equipamento suga os resíduos e os separa da água utilizada por ele mesmo, permitindo que a mesma seja reaproveitada.
“As técnicas conhecidas de demolição exigem várias máquinas, alto consumo de energia e grande desperdício de água. O que nossa equipe fez foi pensar em um projeto que concentrasse essas operações em uma única máquina” afirma Haciomeroglu.
Um dos objetivos da realização deste projeto era oferecer de forma sustentável e inteligente uma solução para processos de demolição realizados no futuro, permitindo também a reutilização dos resíduos.
O projeto foi ganhador do prêmio Internacional Design Excellence Award (IDEA) em 2013, na categoria design acadêmico.
O ERO Robot começa a entrar em escala industrial este ano. Ainda não há previsão do custo do equipamento, mas Omer afirma que considerando a inovação que seu projeto trará para a construção civil torna o equipamento acessível para compra. “O material reciclado pelo ERO ganha mais valor de comercialização, além de poder baratear obras. Sem contar a economia que ele gera no consumo de energia e na racionalização da mão de obra” afirma.
How Does ERO work? from omerh on Vimeo.
Ônibus futurista chinês visa acabar com os congestionamentos no trânsito
Com quatro metros e meio de altura e capacidade para mais de 1.200 passageiros, o Transit Elevated Bus (TEB), como é conhecido, vem impressionando pessoas ao redor do mundo, pelo fato de ser um grande projeto que promete acabar com os congestionamentos e melhorar de vez a movimentação dos veículos nas grandes metrópoles.
A cada ano, a China vem sofrendo cada vez mais com os grandes engarrafamentos e altos índices de poluição. Isso se deve aos cerca de 20 milhões de novos motoristas que surgem a cada ano no país.
Bom, parece que foi encontrada uma ótima solução para acabar com este grande problema: uma inovação totalmente futurística. Um ônibus que, como o próprio nome já diz, é elevado, ou seja, tem como característica inédita a circulação por cima dos carros na rua. Qualquer veículo com menos de 2,13 metros de altura pode passar por baixo deste ônibus sem impedir a sua movimentação.
O conceito do ônibus elevado foi apresentado pela primeira vez em uma exposição de tecnologia, em Pequim, por meio de um vídeo. Os visitantes e participantes da feira assistiram a apresentação do Transit Elevated Bus e ficaram totalmente entusiasmados com o projeto, afinal, a ideia para acabar com os congestionamentos não poderia ser melhor.
O ônibus não ocupa muito espaço nas ruas e pode comportar cerca de – pasme – 1.200 passageiros, a entrada e saída dos mesmos funciona por meio de um elevador.
Ele pode atingir 60 quilômetros por hora, e transitaria sobre duas faixas estreitas, uma espécie de trilhos.
Além da inovação na parte de circulação, o ônibus futurista funcionaria a partir de energia elétrica, e por substituir cerca de 40 ônibus do modelo mais recente, seu uso pode diminuir em aproximadamente 800 toneladas o consumo de combustível por ano, e em torno de 2.500 toneladas de emissões de gases poluentes.
Outra grande vantagem, é que o custo da obra pode ser equivalente a 10% do que se gastaria na construção de um sistema de metrôs, já que não é necessária a escavação do solo.
Principais tipos de inserção de estacas em fundações
Se você já morou perto de um local onde estava ocorrendo uma construção, você provavelmente deve ter ouvido um barulho bastante constante e não muito agradável. Este barulho é proveniente dos bate-estacas.
Os bate-estacas são equipamentos utilizados em fundações para a perfuração do solo ou de rochas, ou para introduzir estacas no solo (as mesmas podem ser feitas de concreto, madeira, metal, entre outros materiais). Eles se constituem essencialmente de uma torre que terá a finalidade de erguer o bate-estacas, afim de cravar a estaca no solo. A queda pode se dar pelo peso natural da gravidade, ou pelo uso de martelos (estes podem ser de funcionamento a base de ar, diesel, ou hidráulico). Este martelo de queda pode ter seu peso variado de 600 até 7 toneladas.
Os bate-estacas possuem uma bomba hidráulica encarregada de injetar óleo no circuito, esta gera uma pressão que fará o martelo subir e descer, processo este que se repete quantas vezes necessário.
Existem também outros tipos de processo de estaqueamento existentes no universo da construção civil:
Franki
Esse equipamento de fundação é um dos que geram o famoso barulho desagradável. Este consiste em um composto de brita e argila que é colocada na ponta inferior de um tubo de metal, e é socada por um pilão que penetra o subsolo. Depois de inserida a armadura, é lançado o concreto, e removido o tubo metálico.
O uso deste equipamento não é recomendável para terrenos que não dispõe de uma base resistente. Ele gera muitas vibrações e pode acabar comprometendo a estrutura do local onde foi inserido.
Estas vibrações também podem causar um certo incômodo nos arredores do local onde está sendo usado o equipamento, por isso, seu uso é recomendado para áreas mais afastadas.
Strauss
Este tipo de estaca exige um escavamento, pois para poder ser inserida no terreno é necessário que haja uma remoção prévia do solo. Ela se caracteriza por ser moldada in loco, e é executada por meio de escavação através do uso de uma piteira ou sonda. Em seguida, as perfurações que foram escavadas são preenchidas com concreto.
Esse tipo de estaqueamento foi elaborado com a finalidade de substituir as estacas pré-moldadas, as que geram forte vibração e ruídos ao serem inseridas no solo.
Hélice contínua
É utilizada para escavações mais profundas, devido a sua alta capacidade de carga. Seu funcionamento consiste na perfuração do solo através de movimentos rotativos feitos por uma haste tubular com uma hélice contínua na sua parte externa. A introdução do concreto é realizada pela própria haste tubular, simultaneamente com a sua retirada, sem movimentos rotacionais, e mantém pressão para que não ocorra desconfinamento no corpo da estaca.
As máquinas perfuratrizes podem variar em pequeno, médio e grande porte. Elas atuam perfurando o solo e moldando as estacas de concreto, geralmente são utilizadas em fundações de edifícios altos e em grandes fundações em geral. A máquina perfuratriz conta com um sistema de monitoramento eletrônico que fornece dados como velocidade do avanço da perfuração, velocidade da rotação, torque na perfuração, velocidade de subida do trado, pressão da injeção do concreto, inclinação dos eixos X e Y, como também caracteriza o perfil da estaca executada. Com esse monitoramento, cada estaca produzida é registrada em um software com os dados que serão impressos posteriormente.
A Máquina Perfuratriz é o principal equipamento utilizado pela Geotesc para a execução dos serviços prestados pela empresa. É o método mais moderno, seguro e eficiente de perfuração e inserção de estacas no solo para projetos de engenharia.
Energias Renováveis no Brasil
O Brasil vem se destacando muito quando o assunto é energias renováveis, por causa da sua grande capacidade de converter energia limpa por meio de fontes alternativas.
As energias renováveis correspondem a aproximadamente 86% de toda a energia elétrica produzida e utilizada no Brasil, segundo informações do Balanço Energético Geral, executado pela Empresa de Pesquisa Energética, a EPE.
O Brasil passou a colocar como prioridade as energias renováveis após os choques de petróleo em 1970. As grandes plantações de cana-de-açúcar do país ajudaram muito nesse procedimento, o etanol foi uma das primeiras fontes a serem utilizadas.
Em 2009 o Brasil realizou o seu primeiro leilão de energia eólica, a principal intenção era diversificar essa fonte energética. No início dessa mesma década uma grave escassez de energia ocorreu, devido à uma seca que diminuiu consideravelmente os níveis dos rios, dificultando, então, o abastecimento das hidroelétricas do Brasil. Essa crise trouxe a tona a necessidade de variar as fontes de energia até então utilizadas. A Associação Brasileira de Energia Eólica acredita que a capacidade da geração de energia eólica do país é de 143 gigawatts.
Outra fonte de energia limpa é a Biomassa, descoberta recentemente, utiliza do lixo orgânico para a geração de energia: resíduos agrícolas, óleo vegetal, bagaço de cana.
A Biomassa representa mais de 27% da energia produzida internamente no Brasil. Essa fonte tem baixo custo de implantação e seus benefícios para o meio-ambiente são bastante grandes.
Outra fonte de energia renovável utilizada no Brasil é a energia solar, da qual a primeira usina foi construída no ano de 2011, em Tauá, no sertão cearense. A construção foi financiada pela empresa privada MPX, do empresário Eike Batista.
A energia solar baseia-se no aproveitamento da radiação do sol emitida sobre a terra. Essa fonte de energia, além de inesgotável, é muito potente, devido a grande quantidade de radiação que é diariamente emitida sobre o planeta Terra.
Quais são os benefícios de ter placas para a captação de energia solar em casa?
- Placas solares valorizam a propriedade
- Casas que possuem sua própria geração de energia inesgotável não dependem de serviços de energia, livrando-se de contas de luz
- A energia solar é infinita.
- Não polui.
- Pode ser usada em áreas que não contém energia.
- É totalmente renovável.
- Traz diversos benefícios ambientais.
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Conheça a Ponte Aquífera de Magdeburg, considerada o maior aqueduto navegável de todo o mundo.
Localizada em Madeburgo (Magdeburg), na Alemanha, está a Ponte Aquífera Magdeburg, considerada o maior aqueduto navegável de toda a Europa e até mesmo do mundo.
Atravessando o Rio Helba em sua extensão de 918 metros, ela liga o Canal Elba-Havel ao Mittelland, permitindo a passagem de navios de grande porte sobre ela.
Essa fantástica ponte foi concluída e inaugurada em outubro de 2003, e faz parte do cruzamento dos cursos de água Magdeburg. A ideia pra a construção dessa ponte já existia há cerca de 100 anos.
Ela foi construída com um único objetivo: acomodar navios transportadores de mercadoria do leste e oeste da Alemanha, permitindo um caminho mais curto, sem ter que fazer a rota pelo rio Helba em um longo desvio de 12 quilômetros.

Mapa: Wikipedia.
Vermelho = Caminho que era preciso percorrer antes da construção da ponte.
Amarelo = Caminho através da ponte.
Sua construção foi instaurada no início de 1930, mas teve de ser pausada devido à Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria. A obra manteu-se pausada durante 47 anos, sendo retomada após a reunificação da Alemanha, no ano de 1977.
Seu custo foi de mais ou menos 500 milhões de euros, e para construir a sua estrutura extra-resistente, foram necessários cerca 68 mil metros cúbicos de concreto e 24 mil toneladas de aço.
Além da própria ponte, a obra conta com um bloqueio duplo que permite aos navios descerem do nível da ponte para os canais que ela leva.
Atualmente, a ponte permite a travessia de grandes embarcações por toda a extensão dos portos do Rio Reno.
Antes de sua construção, a passagem entre os Canais que ela hoje conecta, era demasiadamente complicada, apesar de serem ligadas naturalmente.
Um desvio pelo canal Mittelland era necessário, atravessando o elevador de barcos Rothensee até o Rio Helba, e, depois disso, percorrer o curso de água antes de entrar no Canal Helba-Havel pelo bloqueio Niegripp.
Outra coisa que dificultava a travessia das embarcações pelo próprio rio era ter que enfrentar os baixos níveis da água, tornando lentas as operações de carga e descarga.
A história abaixo da superfície
O passado do planeta Terra está escrito abaixo da superfície. O tempo passa e muitas marcas são deixadas para trás, muito do que sabemos da formação da terra vem da análise das marcas presentes no interior do planeta, ou seja, as características das diferentes camadas que constituem o nosso mundo. Estudar a constituição da Terra não é novidade à humanidade, há milênios a humanidade busca explicar o que forma a terra, bem como quem a formou. No principio explicávamos a composição da terra por meio de vários mitos, hoje em dia as explicações seguem rigoroso estudo científico.
O estudo científico da composição da terra tem várias implicações ao conhecimento humano. Uma das áreas de maior interesse aos pesquisadores é as relações entre as camadas e suas estruturas, inclusive, muito do que sabemos da formação do nosso planeta veio exatamente dessas relações, os famosos terremotos. Para obter esse conhecimento, relativo à formação da terra, pesquisadores estudam as ondam sonoras decorrentes da ocorrência de terremotos, essas ondam viajam entre as camadas e são percebidas por quem está na superfície como sinais sísmicos, os tremores de maior ou menor grau. Apesar de representar muita dor e sofrimento há milhões de pessoas pelo mendo, terremos são uma oportunidade muito interessante para o avanço do conhecimento humano, tanto no sentido de entender nosso planeta, quanto outros planetas.
Estudar as camadas da terra tem efeito direto sobre a vida humana. Os avanços do conhecimento das estruturas que formam a Terra permite aos cientistas maior entendimento sobre às razões por trás dos terremos, resultado disso são as previsões de terremoto. Muitas são as definições para as camadas, mas basicamente elas são apresentas da seguinte forma, da superfície ao interior:
- Atmosfera;
- Crosta;
- Manto;
- Núcleo externo;
- Núcleo interno.
A fim de aprofundar o conhecimento das relações entre camadas, que apresentamos essas definições. Sabe-se que o atrito que ocorre no encontro entre duas placas tectônicas causa os terremotos. No caso, esse encontro entre placas tectônicas acontece no manto.
A história da formação da Terra também está presente na superfície. Em pontos turísticos famosos, como o Grand Canyon, as pessoas podem ver um tracinho da história. Abaixo da superfície cientistas tem em seu arsenal de pesquisas, devido à dificuldade em obter dados sobre o estudo, aparelhos extremamente tecnológicos para desvendar os mistérios do passado, mas na superfície é possível aos leigos apreciar um pouco da história do planeta.
Na imagem abaixo, do Grand Canyon – Colorado, EUA, você notará vários traços na horizontal, cada camada com cores diferentes, algumas mais claras, outras mais escuras. Cada uma dessas camadas demorou milhões de anos para se formar, e suas características diferentes revelam fatos históricos da formação do planeta terra.
Você não precisa ir até o Grand Canyon para descobrir a história exposta na camadas do subsolo. Todos os dias a nossa equipe tem a oportunidade de descobrir um pouco mais do passado. Em cada uma de nossa obras nós realizamos estudos rigorosos do solo, sempre que temos um novo projeto a realizar. Esses estudos de topografia e sondagem tem por objetivo oferecer informações precisas sobre como devemos proceder em cadas solo quando vamos efetuar um serviço de perfuratriz.
Você também pode perceber as características das camadas com facilidade, se for do seu interesse. Basta cavar o solo a uma profundidade adequada e você começará a ver tons de cores diferentes no solo escavado. Cada um desses tons de cor representam uma idade do solo, resultado dos depósitos e demais informações que podem definir com precisão a história daquele lugar.
O tema é complexo, mas muito interessante. Se você gostou, deixe um comentário. Lembre-se de conhecer nossas redes sociais. Até mais!
O reaproveitamento dos materiais na construção civil
Todas as construções, desde as pequenas obras até os grandes empreendimentos, geram grandes quantidades de resíduos, os também chamados “entulhos”.
Dados apontam que no Brasil, cerca de 50% dos resíduos utilizados em obras são desperdiçados, isso significa 850.000 toneladas por mês, enquanto no Reino Unido são produzidos 53.000 toneladas por ano, e, no Japão o desperdício é de cerca de 6.000 toneladas por ano. Sentiu a diferença?
Entres os materiais desperdiçados estão concreto, madeiras, aço, tijolos, cerâmica, pedras, argamassa, plástico, tinta… Resumindo, resíduos gerados em processos de construção, demolição ou escavação.
Você já parou para se perguntar para onde vão esses resíduos?
Normalmente os entulhos são jogados em caçambas e acabam sendo levados para aterros e lixões sem um destino concreto, em algumas situações os resíduos são jogados em terrenos abandonados e até mesmo em calçadas, atrapalhando a circulação das pessoas e causando problemas ambientais e sociais.
O que muitas pessoas ainda não sabem é que esses materiais podem ser reaproveitados e até mesmo comercializados novamente.
Os benefícios que o reaproveitamento desses materiais podem trazer são bem grandes, o objetivo é reciclar, de forma que esses materiais possam ser utilizados em novas obras, acarretando benefícios para a comunidade e o meio ambiente.
Além de reduzir o uso de matéria prima para a fabricação de novos materiais de construção, os materiais reaproveitados podem ser utilizados em obras públicas e privadas, construção e manutenção de estradas, sem falar na redução da quantidade de lixo nos aterros e a diminuição do volume de detritos e resíduos nas construções civis.
Para que os materiais possam ser reciclados e reaproveitados, é necessário que a obra seja desmontada ao invés de demolida, em consequência disso, o custo será maior, e esse é um dos motivos pelo qual o Brasil não aderiu plenamente a prática.
É fundamental que as peças sejam separadas de acordo com o seu material, para que então possam ser recicladas de maneira correta. Nem todos os materiais podem ser reutilizados, entre eles o vidro, a cerâmica, os boxes de banheiro, telhas de amianto e etc.
Depois de separados, os materiais serão moídos por uma espécie de triturador e transformados em pó, em seguida, misturados com aglomerante – um produto usado para ligar as substâncias – e transformados em argamassa, que poderá ter diferentes usos.
Apesar de o reaproveitamento dos materiais desperdiçados nas obras ser uma ótima ideia, ela só poderá ser colocada em prática quando houver a conscientização do governo e sociedade, e houver o investimento necessário para acabar com esse problema.