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Conheça a Ponte Aquífera de Magdeburg, considerada o maior aqueduto navegável de todo o mundo.
Localizada em Madeburgo (Magdeburg), na Alemanha, está a Ponte Aquífera Magdeburg, considerada o maior aqueduto navegável de toda a Europa e até mesmo do mundo.
Atravessando o Rio Helba em sua extensão de 918 metros, ela liga o Canal Elba-Havel ao Mittelland, permitindo a passagem de navios de grande porte sobre ela.
Essa fantástica ponte foi concluída e inaugurada em outubro de 2003, e faz parte do cruzamento dos cursos de água Magdeburg. A ideia pra a construção dessa ponte já existia há cerca de 100 anos.
Ela foi construída com um único objetivo: acomodar navios transportadores de mercadoria do leste e oeste da Alemanha, permitindo um caminho mais curto, sem ter que fazer a rota pelo rio Helba em um longo desvio de 12 quilômetros.

Mapa: Wikipedia.
Vermelho = Caminho que era preciso percorrer antes da construção da ponte.
Amarelo = Caminho através da ponte.
Sua construção foi instaurada no início de 1930, mas teve de ser pausada devido à Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria. A obra manteu-se pausada durante 47 anos, sendo retomada após a reunificação da Alemanha, no ano de 1977.
Seu custo foi de mais ou menos 500 milhões de euros, e para construir a sua estrutura extra-resistente, foram necessários cerca 68 mil metros cúbicos de concreto e 24 mil toneladas de aço.
Além da própria ponte, a obra conta com um bloqueio duplo que permite aos navios descerem do nível da ponte para os canais que ela leva.
Atualmente, a ponte permite a travessia de grandes embarcações por toda a extensão dos portos do Rio Reno.
Antes de sua construção, a passagem entre os Canais que ela hoje conecta, era demasiadamente complicada, apesar de serem ligadas naturalmente.
Um desvio pelo canal Mittelland era necessário, atravessando o elevador de barcos Rothensee até o Rio Helba, e, depois disso, percorrer o curso de água antes de entrar no Canal Helba-Havel pelo bloqueio Niegripp.
Outra coisa que dificultava a travessia das embarcações pelo próprio rio era ter que enfrentar os baixos níveis da água, tornando lentas as operações de carga e descarga.