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Conheça o Concreto Ecológico
As preocupações com o meio-ambiente nem sempre fizeram parte da indústria da construção civil, o que a fez se tornar uma das maiores emissoras do gás CO², que é extremamente nociva à atmosfera do planeta. Porém, percebendo os impactos causados no meio-ambiente nos últimos anos, a busca por alternativas mais sustentáveis se torna cada vez maior, um exemplo disso é a produção do concreto biológico.
O uso excessivo do concreto vem sido discutido entre profissionais da área no mundo todo. Em discussões sobre o assunto, percebeu-se que existem diversos materiais que podem ser utilizados na mistura do concreto e que atualmente são descartados de maneira incorreta pela indústria.
E que materiais são esses?
Ao invés de pedra britada, o concreto pode receber em sua mistura partículas vegetais como cascas de arroz, sobras de cana-de-açúcar, bambu e serragem.
Resíduos como borracha de pneus, cinzas geradas na queima de carvão mineral, areia de fundição, aço, cerâmica, e pó de telhas também são opções.
O importante é que o material seja tão resistente quanto o usado na produção convencional.
Utilizando materiais alternativos na produção do concreto, a sustentabilidade aparece de duas formas. Reaproveitando os materiais, é tida a economia financeira e de recursos, e uma menor emissão de gases causadores do efeito estufa.
Além de causar menor impacto ambiental, o concreto ecológico oferece vantagens como a absorção de impactos, permeabilidade, que possibilita a drenagem das chuvas, entre outras.
Fonte: Blog da Engenharia
Dispositivo para celular permite “enxergar” através das paredes
Mais uma vez a tecnologia se mostra aliada da engenharia, arquitetura, construções e reformas em geral.
A novidade da vez é um dispositivo que nos permite “enxergar” o que há por trás das paredes. O Walabot DIY pode ser conectado ao celular e funciona como um raio-x que detecta movimentos e indica se há canos, fiações elétricas, tubos, e demais objetos por trás das paredes.
Com essa tecnologia é possível evitar acidentes e possíveis danos à estrutura do edifício. Até mesmo pequenos objetos como parafusos podem ser detectados pelo Walabot DIY, que detecta elementos em uma profundidade de até dez centímetros.
O dispositivo utiliza de um pequeno sensor 3D, e pode ser conectado ao Smartphone através de um cabo USB.
Para utilizá-lo, basta baixar o aplicativo da WalabotDIY no Play Store, conectar o dispositivo ao celular e pressionar o Smartphone contra a parede.
No momento o aparelho é exclusividade dos EUA, e sua versão mais básica pode ser adquirida no valor de US$ 149,00. As versões com visualização mais detalhada chegam aos US$599,00.
Para entender melhor como funciona o dispositivo, assista o vídeo abaixo.
Empresa recria BMW para virar Transformer
Carros que viram robôs… Isso te lembra algo? Certamente já lhe veio à mente a famosa franquia de filmes Transformers, que conquistou milhares de fãs ao redor do mundo com seus efeitos especiais e cenas repletas de ação.
Para os espectadores do filme, ter um carro que se transforma em robô é um grande desejo, porém, os mesmos não imaginavam que a ideia um dia viesse a se tornar realidade.
A novidade é que agora esse desejo pode vir a ser realizado graças à Letvision, empresa turca de pesquisa e desenvolvimento, que após oito meses de dedicação e com 16 profissionais envolvidos, conseguiram desenvolver o Letrons, uma adaptação da BMW E92 que se transforma em nada mais nada menos que um Transformer.
O automóvel ainda não possui autorização para ser ser dirigido na estrada, mas pode ser controlado por meio de controle remoto, que quando acionado, transforma o carro em robô em apenas 30 segundos.
O Letrons movimenta a cabeça, pescoço, mãos e dedos, e segundo a empresa responsável, só não anda ainda por falta do investimento necessário.
A empresa define-se como a única no mundo capaz de criar carros capazes de se transformarem em robôs, e ainda afirma que esse é apenas um dos modelos dos 12 que ainda estão por vir.
O objetivo dos criadores é a produção em massa desses veículos para que seja possível adquiri-los.
Ficou curioso para ver essa máquina em ação? Aperte o play!
Imagens: Letrons
Grafeno 3D: 10 vezes mais resistente e 95% menos denso que o aço
O grafeno é um dos materiais mais incríveis já criados: ele é extremamente forte, leve, transparente, mais duro que o diamante, mais flexível que a borracha, e com maior capacidade de condutividade elétrica do que o cobre.
Porém, usá-lo é um grande desafio para a indústria, já que é uma folha plana de átomos de carbono, tendo espessura de apenas um átomo.
No entanto, recentemente, pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) desenvolveram, como parte das pesquisas, uma versão do grafeno em 3D, o que resultou em um material dez vezes mais forte que o aço e 95% menos denso.
Semelhante à uma esponja, o material ainda sem nome, foi criado da seguinte maneira: os cientistas comprimiram e fundiram os flocos de grafeno por meio de calor e pressão, obtendo uma estrutura forte e leve, com formato semelhante ao dos corais marinhos.
Anteriormente, foram criados modelos no computador, impressos em plástico comercial e submetidos à uma série de testes.
Se você está se perguntando como um cubo de plástico foi utilizado em estudos sobre grafeno, a resposta é simples: a configuração geométrica influencia tanto em sua resistência quanto o próprio material utilizado.
Isso leva a pensar que outros materiais de pouca densidade e boa resistência podem ser reproduzidos utilizando uma estrutura geométrica parecida.
“É possível substituir esse material por qualquer coisa. A geometria é o fator dominante. Trata-se de um elemento que tem o potencial de ser modelado.” explica Buehler, um dos pesquisadores.
No vídeo abaixo é possível ver a diferença no resultado dos testes quando o material tem sua estrutura alterada:
Fonte: HypeScience
Concreto Permeável é a Solução para Enchentes
Diversas cidades sofrem com alagamentos e enchentes em períodos chuvosos, o que causa prejuízos, transtornos, acidentes e até doenças. Isso geralmente acontece porque o asfalto das metrópoles não possuem capacidade suficiente de absorção da água e acabam por sobrecarregar o sistema de drenagem.
A solução, como sempre está ligada a tecnologia. No ano passado, a empresa britânica do ramo de construção civil Lafarge Tarmac desenvolveu uma espécie de concreto inovador que promete ser a solução para enchentes e alagamentos nas ruas.
O TOPMIX, como foi batizado, tem a capacidade de absorver mais de 4.000 litros de água em um período de menos de 1 minuto.
Além de prevenir inundações, esse concreto é capaz de moderar o aquecimento nas pistas nos dias quentes.
“Durante períodos de aumento das temperaturas e de chuvas intensas, a água armazenada dentro do sistema evapora, criando um efeito de resfriamento que reduz a temperatura da superfície” explica a empresa fabricante.

Imagem: www.tarmac.com
Ele funciona a partir de sua estrutura ‘granulada’, uma camada altamente porosa e permeável no concreto, ela permite a drenagem da água por meio dos espaços livres na estrutura, enviando a água para uma espécie de reservatório subterrâneo.
O conceito já é existente há 60 anos e não foi aplicado devido a sua baixa resistência para com a passagem dos veículos. Porém, segundo a Lafarge, o TOPMIX é resistente e indicado para áreas urbanas como pátios, estacionamentos, calçadas e áreas de tráfego leve e médio.
Apenas não é indicado para locais onde a temperatura é muito baixa, pois pode acabar congelando a água no subterrâneo e danificar o piso.
Robô que faz demolição, reciclagem e limpeza da obra, promete revolucionar o meio da construção civil.
A demolição é um processo que requer grandes máquinas, e além de gerar grandes nuvens de poeira, muitas vezes acabam resultando em grandes quantidades de resíduos que são diretamente destinadas a aterros.
Foi pensando nisso que o projetista sueco Omer Haciomeroglu, da Umeå Institute Design – renomado centro de design da Europa – em parceria com a Atlas Copco, desenvolveu ERO – um robô que é capaz de realizar demolições sem qualquer tipo de desperdício.
Geralmente nos processos de demolição, é necessário o uso de máquinas pesadas, que consomem demasiadas quantidades de energia, sem falar da necessidade da pulverização de grandes quantias de água sobre a estrutura, afim de evitar a propagação de poeira prejudicial a saúde.
Após a conclusão desta etapa, os entulhos são transportados para algum aterro, onde normalmente os materiais não recebem uma separação adequada.
O ERO Robot realiza de maneira eficiente a demolição de estruturas de concreto sem desperdícios ou emissão de poeira, e ainda pode reaproveitar os materiais para serem utilizados em uma próxima construção pré-fabricada. Ele utiliza jatos de água de altíssima pressão para desmontar a superfície do concreto, e ao mesmo tempo embala o material a ser reciclado, separa a brita dos resíduos de cimento e areia, e, por fim, limpa a área onde foi realizado o processo. Além disso, o equipamento mantém intactos os vergalhões da estrutura, de forma que possam ser utilizados novamente. Enquanto realiza a demolição, o equipamento suga os resíduos e os separa da água utilizada por ele mesmo, permitindo que a mesma seja reaproveitada.
“As técnicas conhecidas de demolição exigem várias máquinas, alto consumo de energia e grande desperdício de água. O que nossa equipe fez foi pensar em um projeto que concentrasse essas operações em uma única máquina” afirma Haciomeroglu.
Um dos objetivos da realização deste projeto era oferecer de forma sustentável e inteligente uma solução para processos de demolição realizados no futuro, permitindo também a reutilização dos resíduos.
O projeto foi ganhador do prêmio Internacional Design Excellence Award (IDEA) em 2013, na categoria design acadêmico.
O ERO Robot começa a entrar em escala industrial este ano. Ainda não há previsão do custo do equipamento, mas Omer afirma que considerando a inovação que seu projeto trará para a construção civil torna o equipamento acessível para compra. “O material reciclado pelo ERO ganha mais valor de comercialização, além de poder baratear obras. Sem contar a economia que ele gera no consumo de energia e na racionalização da mão de obra” afirma.
How Does ERO work? from omerh on Vimeo.
Ônibus futurista chinês visa acabar com os congestionamentos no trânsito
Com quatro metros e meio de altura e capacidade para mais de 1.200 passageiros, o Transit Elevated Bus (TEB), como é conhecido, vem impressionando pessoas ao redor do mundo, pelo fato de ser um grande projeto que promete acabar com os congestionamentos e melhorar de vez a movimentação dos veículos nas grandes metrópoles.
A cada ano, a China vem sofrendo cada vez mais com os grandes engarrafamentos e altos índices de poluição. Isso se deve aos cerca de 20 milhões de novos motoristas que surgem a cada ano no país.
Bom, parece que foi encontrada uma ótima solução para acabar com este grande problema: uma inovação totalmente futurística. Um ônibus que, como o próprio nome já diz, é elevado, ou seja, tem como característica inédita a circulação por cima dos carros na rua. Qualquer veículo com menos de 2,13 metros de altura pode passar por baixo deste ônibus sem impedir a sua movimentação.
O conceito do ônibus elevado foi apresentado pela primeira vez em uma exposição de tecnologia, em Pequim, por meio de um vídeo. Os visitantes e participantes da feira assistiram a apresentação do Transit Elevated Bus e ficaram totalmente entusiasmados com o projeto, afinal, a ideia para acabar com os congestionamentos não poderia ser melhor.
O ônibus não ocupa muito espaço nas ruas e pode comportar cerca de – pasme – 1.200 passageiros, a entrada e saída dos mesmos funciona por meio de um elevador.
Ele pode atingir 60 quilômetros por hora, e transitaria sobre duas faixas estreitas, uma espécie de trilhos.
Além da inovação na parte de circulação, o ônibus futurista funcionaria a partir de energia elétrica, e por substituir cerca de 40 ônibus do modelo mais recente, seu uso pode diminuir em aproximadamente 800 toneladas o consumo de combustível por ano, e em torno de 2.500 toneladas de emissões de gases poluentes.
Outra grande vantagem, é que o custo da obra pode ser equivalente a 10% do que se gastaria na construção de um sistema de metrôs, já que não é necessária a escavação do solo.
Conheça o Jardim Encantado de Cingapura
Um paraíso verde no meio da cidade, faz de Cingapura um local mais sustentável. Além de lindo, o Gardens by the Bay é um espaço tematizado com a horticultura que foi criado com o intuito de aumentar a qualidade de vida da cidade, aumentando o espaço verde e espécies da flora.
Nele, também se encontra um jardim vertical, intitulado Cloud Forest, com o equilíbrio perfeito entre tecnologia, arquitetura e natureza, sendo a a maior cascata d’água indoor do mundo.
A Gardens by the Bay é um projeto nobre, que trouxe um mundo encantado a vida “a mysterious world veiled in mist” (um mundo misterioso velado na névoa).
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Fonte: My Modern Met / Gardens by the Bay
Imagens: My Modern Met